quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Tirem as crianças da sala

Quando se pensava que o Senhor Nestor Cerveró estivesse quieto no seu canto, pagando pelos erros que possa ter cometido à frente de seu alto escalão na Petrobrás, eis que a figura ressurge nos noticiários, trazendo à reboque alta patente governista, sob quem se imaginava certa respeitabilidade. Mesmo que respeitabilidade e governo nestes tempos tão turvos, sejam algo incompatíveis. Ou se é respeitável ou se é governo.

Troca do silêncio da estranha criatura em sua delação premiada, por mesada a sua família de R$50 mil mensais, plano de fuga em aviões de alta performance de voo até a Europa, facilidades de uma prisão domiciliar por membros do Superior Tribunal Federal, uma lambança imprópria para pessoas afáveis e de suposta respeitabilidade no seio governista.

Nada nos surpreende mais, nem mesmo o discurso moralista de nomes oposicionistas em lista da Petrobrás, na saúde mineira, aeroporto em terras do tio, mensalão tucano, Furnas, venda da Vale, cartel do metrô de SP e DF entre outros. A veemência dessas vestais parece dar a impressão que suas túnicas estão limpas como as mãos de Pilatos, não estão, se aproximam mais de aventais de magarefes, que das túnicas brancas pretendidas.

Foto: Ilustrativa

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