Ontem em seu programa na Band News FM, o sempre antenado e sério jornalista Ricardo Boechat, em seus comentários
sobre a prisão do senador, do banqueiro e comparsas, fez uma referência ao
comportamento do Senador Aécio Neves.
Este eterno candidato a presidente de qualquer coisa, não sei como as entidades
religiosas, franciscanas ou marianas, de Minas
Gerais ainda não o fizeram presidente de uma destas congregações, para
aplacar essa sua obsessão presidencial.
Mas o Boechat
centrava seus comentários no senador mineiro e sua postura política irretocável,
seu comportamento acima de toda e qualquer suspeita, destacando a sua falação
sobre o PT, Dilma, Palácio do Planalto
e toda esta cantilena de quem é oposição porque nada tem para fazer a não ser repetir
clichês, bordões oposicionistas e vazios próprios de seu ser político.
“Ô Aécio,
você é amigo de relações íntimas com o banqueiro preso, o cara é financiador de
sua campanha, como de outros candidatos, vamos parar com esta empáfia, este
moralismo sujo, que esta lama ainda pode respingar em você”.
Algo nesta linha, não há santo na história,
oportunista tem e terá aos montes, aliás, tucanos e urubus têm o mesmo faro prá
carniças. Fizeram parte de vários comentários na imprensa, ontem, que o senador
mineiro utilizava com frequência o jatinho do banqueiro, que inclusive pagou a
conta de sua lua de mel em 2013, com a sua atual esposa.
Ele não deve ter ouvido um dos tantos ditos
populares que devem ter povoado a sua infância mineira, como: “boa romaria faz,
quem em sua casa está em paz” ou “devagar com o andor que o santo é de barro”.
Foto: Ilustrativa
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