sábado, 28 de novembro de 2015

Qual foi o jato que te lavou

Ontem em seu programa na Band News FM, o sempre antenado e sério jornalista Ricardo Boechat, em seus comentários sobre a prisão do senador, do banqueiro e comparsas, fez uma referência ao comportamento do Senador Aécio Neves. Este eterno candidato a presidente de qualquer coisa, não sei como as entidades religiosas, franciscanas ou marianas, de Minas Gerais ainda não o fizeram presidente de uma destas congregações, para aplacar essa sua obsessão presidencial.

Mas o Boechat centrava seus comentários no senador mineiro e sua postura política irretocável, seu comportamento acima de toda e qualquer suspeita, destacando a sua falação sobre o PT, Dilma, Palácio do Planalto e toda esta cantilena de quem é oposição porque nada tem para fazer a não ser repetir clichês, bordões oposicionistas e vazios próprios de seu ser político.

“Ô Aécio, você é amigo de relações íntimas com o banqueiro preso, o cara é financiador de sua campanha, como de outros candidatos, vamos parar com esta empáfia, este moralismo sujo, que esta lama ainda pode respingar em você”.

Algo nesta linha, não há santo na história, oportunista tem e terá aos montes, aliás, tucanos e urubus têm o mesmo faro prá carniças. Fizeram parte de vários comentários na imprensa, ontem, que o senador mineiro utilizava com frequência o jatinho do banqueiro, que inclusive pagou a conta de sua lua de mel em 2013, com a sua atual esposa.

Ele não deve ter ouvido um dos tantos ditos populares que devem ter povoado a sua infância mineira, como: “boa romaria faz, quem em sua casa está em paz” ou “devagar com o andor que o santo é de barro”.

Foto: Ilustrativa

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