Sempre estamos a depender dos serviços
públicos, não importando a frequência e o desprazer de ter que utilizar estes
tais serviços. Assim como os serviços bancários que não temos como fugir, ainda
que tenhamos a nossa disposição todos estes serviços em nossas casas com o
advento da internet, que facilitou e reduziu em muito a nossas idas aos bancos.
Mas, não estamos isentos de termos que procurar
estes serviços e depararmos com a informação: “o sistema caiu”. O mantra é
repetido com uma naturalidade por estes servidores que imaginamos ser este “sistema”
um membro ou amigo da família tal a proximidade e o seu “dar de ombros” para a
constatação. Como se o “sistema” tivesse saído para dar um rolê, tomar uma “bavária”,
ir ao cinema, mas logo ele volta e, nada cabe fazer a não ser esperar.
Já enfrentei a esdrúxula situação de assistir
em uma casa lotérica a informação de que o “sistema caiu” para saques e
depósitos nas contas da CEF, mas
continua funcionando para os muitos jogos das loterias. Ora, se são serviços
oferecidos pela própria Caixa, como
compreender essa seletividade do sistema? Ele pode até ser ruim das pernas e estar
sempre caindo, mas ele tem lá as suas escolhas e preferências, que ele não é
bobo, ao contrário de seus usuários.
Foto: Ilustrativa
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