Terminou domingo a 1ª Feira Literária Internacional do Pelourinho
– FLIPELÔ com um saldo positivo de boa frequência e de uma programação
modesta, pela escassez de recursos, em relação a palestrantes, debatedores,
exibição de filmes e peça teatrais, mas interessante e curiosa, o que mostra o
sucesso de sua realização e motivação para a próxima em 2018.
No seu encerramento houve a
exibição da Orquestra Sinfônica da Bahia
– OSBA, no Largo do Pelourinho,
pela manhã, e à tarde uma vasta programação infanto-juvenil, na verdade para
pais e filhos em comemoração ao seu dia, o Dia
dos Pais. Logo cedo pela manhã, uma missa solene na Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos. As celebrações dessa igreja
são uma atração em si para visitantes e para participantes da FLIPELÔ.
O ritual religioso é o mesmo de
qualquer celebração católica, em qualquer igreja, inclusive seus cânticos, além
de uma predominante frequência negra, costume que remonta os tempos
escravistas. O diferencial fica por conta do instrumental que acompanha os
cânticos à base de atabaques, agogô, chocalho e um ritmo que remete ao ritual
do candomblé.
É inevitável que os iniciados e
frequentadores da missa acompanhem com dança cada música, mesmo após ter
recebido a eucaristia. É contagiante até mesmo para os que não são parte do
povo de santo, mas que se deixam levar pelo som do ijexá, que tem sua origem também
no candomblé. Salve a Bahia sinhô!
Foto: Pessoal
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