A ditadura do axé cujos
tentáculos se espalham pela música que se faz na Bahia, especificamente em Salvador,
por conveniência ou identificação mesmo, acaba provocando uma espécie de
mordaça entre aqueles artistas com trabalho próprio, original e que navegam em
outras águas, outras paisagens musicais.
Falta divulgação, mídia, empresários,
jornalistas amigos, estes até que existem, mas pouco influente, jabá nas emissoras de rádio, mas o
verdadeiro artista não desiste, nunca, há sempre alguém para escutar a boa
música, sem ter que levantar as mãos, sem sair do chão, sem quebrar na boquinha
da garrafa entre outras sandices de que é formado o reino do axé.
Um entre tantos exemplos que se tem à mão é o do jovem Alexandre Leão, que ironicamente lançou
há pouco tempo um CD em que veste com
outra sonoridade, ijexá, grandes sucessos do axé
e alguns carnavais de Moraes,
muito agradável de ouvir e ver. Assistir como agora em sua temporada na Varanda do Sesi, no Rio Vermelho, na companhia também de
uma loura gelada. Ouçamos aqui Alexandre
e Margareth, em Minha palavra.
Vídeo: Youtube
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