sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Não é só isso que se vê

Felizmente o futebol não é só a mediocridade desanimadora do nosso rubro negro baiano, nem o falso brilhante do Barcelona de Itinga que há pouco se vangloriava de estar buscando vaga na Libertadores e hoje se debate fugindo da zona de rebaixamento, que nos pertence como querem, sem demérito, os analistas do sul maravilha.

Muito menos a dinheirama petroleira, que não é da Petrobrás, mas parece pelo volume, que custou o estonteante malabarista Neymar, um ser humano desprovido de qualquer brilho, mas nada disso importa neste mundo da bola. 

O futebol que às vezes parece ser a casa de vândalos, maloqueiros de variadas periculosidades como estão sempre a nos mostrar vascaínos, flamenguistas, corintianos, palmeirenses, paranaenses, pernambucanos e baianos e torcedores de marcas diversas, demonstra às vezes comoventes gestos de uma grandeza humana adormecida..


O que os torcedores do Sport fizeram quarta feira em seu estádio, na partida contra o Fluminense, aplaudindo e gritando o nome de Abel Braga, que havia perdido o seu filho mais novo, de 19 anos, nos anima e conforta. Até mesmo as lágrimas de cronistas e jornalistas cascudos pelos tempos de estrada, gritam mais forte que a desimportância humana de alguns e a selvageria brutal de falsos admiradores de clubes e do futebol. Há vida no futebol! 

Foto: Ilustrativa

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