Felizmente o futebol não é só a mediocridade desanimadora do nosso
rubro negro baiano, nem o falso brilhante do Barcelona de Itinga que há pouco se vangloriava de estar buscando
vaga na Libertadores e hoje se
debate fugindo da zona de rebaixamento, que nos pertence como querem, sem demérito,
os analistas do sul maravilha.
Muito menos a dinheirama petroleira, que não é da Petrobrás, mas parece pelo volume, que
custou o estonteante malabarista Neymar,
um ser humano desprovido de qualquer brilho, mas nada disso importa neste mundo
da bola.
O futebol que às vezes parece ser a casa de vândalos, maloqueiros de
variadas periculosidades como estão sempre a nos mostrar vascaínos,
flamenguistas, corintianos, palmeirenses, paranaenses, pernambucanos e baianos e
torcedores de marcas diversas, demonstra às vezes comoventes gestos de uma
grandeza humana adormecida..
O que os torcedores do Sport
fizeram quarta feira em seu estádio, na partida contra o Fluminense, aplaudindo e gritando o
nome de Abel Braga, que havia
perdido o seu filho mais novo, de 19 anos, nos anima e conforta. Até mesmo as
lágrimas de cronistas e jornalistas cascudos pelos tempos de estrada, gritam
mais forte que a desimportância humana de alguns e a selvageria brutal de
falsos admiradores de clubes e do futebol. Há vida no futebol!
Foto: Ilustrativa
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