quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Um cheiro de dendê no ar


Acarajé é uma instituição para os baianos. Todo mundo tem o seu preferido, sua fórmula para o recheio com caruru, sem pimenta; vatapá, caruru e salada Um acarajé nunca é igual ao outro, podendo ter variações que vão da massa, em aspectos como sabor, crocância, textura, ponto, aos complementos, porque afinal, um vatapá ruim pode acabar com o quitute.

O jornal A Tarde saiu a campo para escolher os 10 melhores acarajé da cidade, mesmo sofrendo a concorrência das comidas de rua, ele resiste ainda que aos sobressaltos de invenções e novidades que comprometem a sua história, sua ancestralidade. Nada, porém, igual à baiana do Largo da Missão, em Jacobina, que recheia o seu com carne moída, caso assim queira o freguês.

Evidente que nessas escolhas, o triunvirato Dinha-Cira-Regina sempre está presente, com cadeira cativa, independente de sua qualidade ou escolha dos aficionados.  Do meu lado fico com o acarajé de Neinha, na Avenida Sete, na entrada do Politeama, um dos dez preferidos, nas poucos vezes que degusto, não por vontade, mas, precauções alimentares.

Foto: Ilustrativa

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