O espetáculo Cartola – O mundo
é um moinho que se apresentou neste final de semana no Teatro Castro Alves, não é somente um musical, um desfilar dos
sambas importais do compositor mangueirense, mas um pouco de sua acidentada
trajetória até o reconhecimento público de um grande mestre.
Com texto de Artur Xexéo e ambientada na quadra de uma escola de samba,
a vida de Cartola vai se delineando
na estrutura de um samba enredo da escola que vai ser contada pelos seus
integrantes, a medida que os grandes sambas vão surgindo para deleite da grande
plateia que canta junto.
Grande elenco, e uma cenografia própria de desfile de escola vai se
conhecendo a importância de seu pai Sebastião,
a companheira Dona Zica, seus
amores, sua desilusão com o samba e com a Mangueira
até o seu descobrimento como lavador de carro em Ipanema, pelo jornalista Sérgio
Porto.
Parte da proposta do musical faz com que em cada cidade que o
espetáculo for visto, tenha um artista convidado, como aqui em Salvador, no sábado que assistimos, contou
com a presença do balanço e da bela voz de Lazzo
em o Sol nascerá e As rosas não falam, assim como no
domingo foi a vez de Maragreth Menezes,
nas mesmas canções. Boa música!
Foto: Ilustrativa
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