Sempre que estou na cidade alegre são
frequentes as minhas visitas a Morro do
Chapéu. Não apenas para desfrutar da hospitalidade, clima, beleza da
cidade, mas principalmente para rever familiares e amigos, em especial minha
filha que traz em seu ventre a geração do meu primeiro neto. Um motivo que
reboca outras razões.
Em ocasiões recentes vinha à cidade para
acompanhar estes mesmos familiares e amigos em sua militância a favor do
candidato a prefeitura municipal, o jovem Léo
Dourado. Conheci o candidato, em uma situação inusitada que relembramos às
gargalhadas o modo nada amável com que nos tratou em uma visita nossa a sua
casa. Havia um caruru oferecido por sua mãe em que D. Lourdes era uma das convidadas a que acompanhamos juntamente com
Moema. Léo era um garoto e o anfitrião desastrado. Ao avistar-nos, logo
após o portão de sua casa e, por não reconhecer a convidada muito menos a nós,
tratou de retirar a coleira do pastor alemão que guardava e soltá-lo sobre nós.
A presença salvadora de sua mãe D.
Lucinha nos livrou do massacre canino e de três a menos no caruru de sua
mãe.
Mas, Léo
perdeu também a eleição. Faltando apenas 06 urnas a serem apuradas ele
ostentava uma vantagem sobre o atual prefeito, tentando a reeleição, uma folga
de mais de quatrocentos votos. Estas urnas faltosas e restantes chegaram do
jeito que o diabo gosta. Uma a uma foram computadas de modo a minar
gradativamente a frente do nosso candidato, até a última ser aberta e confirmar
a vitória do candidato situacionista por 20
votos. Não merecíamos, nem Léo,
nem nós, nem a juventude e o povo morrense.
Mais de um mês depois a cidade ainda não
absorveu a tragédia e crê em provas evidentes de compras de votos pelo
ganhador, que jamais serão de fato comprovadas e julgadas. Julgamento de
mensalão para todos; sem ibope, sem televisão, sem histrionismo de atores
mambembes e ávidos por reconhecimento social a provar que são brancos como vocês.
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