Durante á campanha para a prefeitura de Salvador o candidato petista dizia da necessidade de que o novo prefeito fosse um aliado o governo do estado e da presidência, ao que o outro retrucava poder a prefeitura andar com suas próprias pernas (mancas) independente de qualquer atrelamento às esferas estaduais e federais.
Ambos estavam equivocados e faziam apenas jogo de cena diante das câmaras em seus programas de TV, vendendo como podiam seu peixe (podre!). A realidade e o tempo são outros e distante da truculência do “velhote inimigo que morreu ontem”, avô do candidato eleito. Bastava que para tanto o vitorioso e adversário político de ambos os governos estadual e federal, com espírito desarmado e republicano, de modo humilde e não subserviente buscasse esta aproximação e apresentasse as suas reivindicações para a cidade do Salvador, cuja ajuda federal é imprescindível. Deve ser para ele, arrogante e presunçoso, uma tarefa dolorosa e difícil mais que aquela em que metia na lama da periferia o seu sapato italiano e sua calça da Fórum, abraçando aquela gente marrom e cheirando mal em troca de alguns votos. Quem abraçou, abraçou, quem não, espere mais quatro anos e tudo será como dantes.
O inicio já não foi bom, quando em entrevista à imprensa, o novo prefeito declarou que seu contato com o governo federal se daria através do vice Michel Temmer, o que mostra a sua inabilidade e o desconhecimento do humor da presidente. Ao saber da infeliz declaração a presidente chamou o seu vice (aos gritos como diria o Simão) e pôs o trem na linha, indicando o caminho das pedras que passa pela Casa Civil até chegar ao seu gabinete. Vice é vice, um penduricalho a mais na estrutura governamental. Te cuida Salvador!
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