Não é o caminho, mas todos sabemos da dor e da delicia de ser o que se é, como diz o poeta, até porque o torcedor de futebol é um ser passional, onde a razão e o bom senso transitam em um passeio oposto ao nosso. Tudo é no “vamo que vamo”, sem tempo, nem espaço para salamaleques, dengos e perdão. É ganhar e ganhar.
A reação da torcida agredindo com palavras, por enquanto, os jogadores do Vitória que embarcavam para São Paulo para o jogo com o Bragantino, não é o caminho indicado pela sensatez, ainda que a sensatez não nos dê resposta para o desempenho do time neste segundo turno, sem que nada, absolutamente nada, tivesse ocorrido ou possa justificar. Alegar cansaço, excesso de jogos, muitas viagens e coisa e tal não só beira o cinismo, como revela a mentira que é o caráter desta gente. Razões que parecem ser exclusiva do elenco rubronegro, ao contrário dos profissionais (mesmo) do Goiás, Criciúma, Asa de Arapiraca, América de Minas e tantos mais.
A ser verdade uma informação do apresentador de TV, Raimundo Varela, de que uma comissão de jogadores teria pedido 05 milhões à diretoria para classificar o Vitória cai como uma luva para explicação do que ocorreu e vem ocorrendo com o elenco rubronegro. Não se sabe se o diretor que ouviu a indecência retrucou com um merecido, bem dado e certeiro pau na cara do maloqueiro. Com salários em dias, desfrutando de um conforto que nunca tiveram na pocilga de onde muitos saíram, eles desonram impunemente o patrimônio rubronegro em troca de dinheiro como a prostituta mais ralé que entrega seu corpo por alguns trocados, enquanto estes mercenários caem em campo, simulam contusões, culpam os juízes para justificar a indignidade de suas vidas, seus comportamentos.
Haja o que houver, saí da brincadeira, joguei a toalha com ou sem classificação, de mim não ecoará nenhum grito de gol, nem aplauso, nem comemoração. Até para o ano, na primeira ou na segunda, pouco ou nada importa, na certeza de que o Vitória consiga prestigiar sua base e agregar homens, atletas ao contrário deste bando de maloqueiro (as exceções são aquelas da regra) que mancha e macula as nossas cores. Sempre Vitória
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