quinta-feira, 8 de novembro de 2012

De Vitória e de vírgulas.

Tenho ouvido de alguns parentes e amigos e, entre eles aquela “meia dúzia de três ou quatro” leitores deste blog, que não comungam com a minha indignação e desaponto com o nosso rubronegro baiano. Aceito as ponderações, mas não mudo uma única vírgula do que escrevi, ainda que elas, as vírgulas, fiquem batendo cabeça, ou o rabo, ao longo do texto a se perguntar “o que é que eu tô fazendo aqui” em orações tão desordenadas.  Assim como as vírgulas, merecíamos um Vitória bem melhor, mais bem colocado, fazendo sentido, além de justiça a maior folha salarial da Serie B, retribuindo o calor e a compreensão de seus torcedores para maus momentos injustificáveis ao longo de todo o segundo turno.

Confesso guardar meu entusiasmo para a Copa do Nordeste, em janeiro de 2013, para a nossa realidade futebolística, distante de uma ascensão a Serie A, cujo resultado é uma disputa e uma luta inglória contra o rebaixamento, já que não se cogita nenhuma conquista de título, sempre restrito às equipes do Sul e de Minas Gerais. A não ser como o cometa Halley ou umas estrelas de brilho discutíveis que se aninham em peitos tricolores através de conquistas que foram meras obras do acaso. Os sete anos passados na segunda divisão e os dez anos sem uma conquista estadual é o espelho de quem só se vê na tela da TV Bahia e em seu programa Globo Esporte Clube Bahia, apresentado por ex-assessores de imprensa do mesmo Barcelona de Itinga. E que faz Ney Ferreira se contorcer na tumba.

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