Enlouquecedor, ainda que volte segunda feira para a pasmaceira e o devagar quase parando da cidade alegre, estou livre da voz de papagaio fanho do Rei. Como se não bastasse à voz do Rei ecoando por qualquer espaço da avenida sete, vem de contrapeso à voz do camelô mercando, a sua rima, em decibéis que os bagulhos sonoros de suas vendas não conseguem. “É fogo, é foda”, como diz o poeta em Subúrbio. Melhor assim, mas é este o resultado buscado por qualquer personagem deste mundo midiático, pouco se importando com a chatice de sua musiquinha chinfrim repetida a exaustão nos ouvidos adeptos ou não da baladinha cafona.
A propósito, saímos da Avenida Brasil e fomos parar na Turquia a reboque da cultura oriental, via Google, de Dona Glória Perez que havia já nos introduzido (eu, hein!) ao mundo das índias através de sua novela Caminhos das Índias. A mulher é tão baixo astral que nem sequer respeita a memória da filha que ela mesma levou ao sacrifício. Que gente é essa! Tudo em nome da arte. Que arte? Novela é arte, pode ser qualquer coisa, até artimanha que é o caso dela com a conta bancária. Que gente menor.
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