sábado, 17 de novembro de 2012

Gustavo Alves de Jesus

Enquanto aguardava as estrelas do comício de encerramento da Coligação 40, na Alameda Damasceno Sampaio (Rua dos Ricos), na cidade alegre, fui à Praça Getulio Vargas, mas especificamente no Bar de Beto, para amenizar, com alguma gelada, o calor daquela noite de inicio do mês de outubro. Lá encontrei com outro Beto, o Cowboy, esposa e, ficamos a conversar quando apareceu um amigo de Beto a quem foi apresentado. Era Gustavo do França, vereador e candidato a reeleição que também entrou na conversa com seu jeito alegre, comunicativo, espalhando simpatia aos companheiros de sua comitiva e mandando descer todas para todos, santos e profanos. Lembro-me de ter ouvido falar: “Sou um sujeito ousado”. “Sou 55 e tô aqui no meio de vocês”. Ao que ponderei, sabendo de antemão de suas ligações afetivas e políticas com Ivan e Dr. Jorge, afirmando que o voto não tem marca, identificação, venha de onde vier ajuda na eleição ou algo próximo disso. Depois fiquei sabendo de sua atuação junto a juventude do França em eventos esportivos, recreativos e até religiosos que sempre contavam com a sua ajuda e participação. Alguém muito querido na comunidade. Soube da sua reeleição e bendisse a sua permanência na Câmara de Vereadores e de seu atrelamento à equipe do mandatário eleito em 07 de outubro.

Ontem fui pego de surpresa, bem como toda a cidade com a morte de Gustavo em condições absurdas e vítima de extrema violência. O vereador estava na hora errada, no lugar não menos, frente á frente ao inimigo impiedoso que lhe desferiu 04 facadas fatais por razões desconhecidas, a não ser que o criminoso era proprietário de um bar, onde Gustavo estava e foi morto. Do bar não restou pedra sobre pedra, tudo veio abaixo ante a multidão enfurecida e inconformada. Vai meu irmão, você que não está mais em nosso meio, tenha no meio onde estiver a paz da vida eterna.

Nenhum comentário:

Postar um comentário