Enquanto aguardava as estrelas do comício de
encerramento da Coligação 40, na
Alameda Damasceno Sampaio (Rua dos Ricos),
na cidade alegre, fui à Praça Getulio Vargas,
mas especificamente no Bar de Beto,
para amenizar, com alguma gelada, o calor daquela noite de inicio do mês de
outubro. Lá encontrei com outro Beto, o
Cowboy, esposa e, ficamos a conversar quando apareceu um amigo de Beto a quem foi apresentado. Era Gustavo do França, vereador e candidato
a reeleição que também entrou na conversa com seu jeito alegre, comunicativo, espalhando
simpatia aos companheiros de sua comitiva e mandando descer todas para todos, santos
e profanos. Lembro-me de ter ouvido falar: “Sou um sujeito ousado”. “Sou 55 e
tô aqui no meio de vocês”. Ao que ponderei, sabendo de antemão de suas ligações
afetivas e políticas com Ivan e Dr.
Jorge, afirmando que o voto não tem marca, identificação, venha de onde
vier ajuda na eleição ou algo próximo disso. Depois fiquei sabendo de sua
atuação junto a juventude do França
em eventos esportivos, recreativos e até religiosos que sempre contavam com a
sua ajuda e participação. Alguém muito
querido na comunidade. Soube da sua reeleição e bendisse a sua permanência na Câmara de Vereadores e de seu
atrelamento à equipe do mandatário eleito em 07 de outubro.
Ontem fui pego de surpresa, bem como toda a cidade
com a morte de Gustavo em condições
absurdas e vítima de extrema violência. O vereador estava na hora errada, no
lugar não menos, frente á frente ao inimigo impiedoso que lhe desferiu 04
facadas fatais por razões desconhecidas, a não ser que o criminoso era
proprietário de um bar, onde Gustavo
estava e foi morto. Do bar não restou pedra sobre pedra, tudo veio abaixo ante
a multidão enfurecida e inconformada. Vai meu irmão, você que não está mais em
nosso meio, tenha no meio onde estiver a paz da vida eterna.
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