A noticia mais recente de que Ângela desfilaria no Carnaval em uma escola de samba, demonstra a quantas anda o Carnaval de São Paulo. Baixinha, branca, gorda, desajeitada prá andar, falar e provavelmente sambar, Ângela não seria a passista que qualquer carnavalesco quisesse para sua escola, mesmo que de serie B, que não é o caso da agremiação onde ela irá expor suas banhas “Parmalat” em desengonçados passos.
No intervalo do recente jogo entre Inglaterra e Brasil, um grupo adentrou ao gramado querendo homenagear o nosso país, reproduzindo uma escola de samba ou o que eles, os ingleses, imaginam ser “a lágrima clara sobre a pele escura”. As peles não eram apenas claras, mas alvíssimas, o que não chega a ser impeditivo para se cair no samba, ao contrário do corpo que necessariamente tem que ser, pela própria natureza do desfile, de mulheres esculturais, saídas do Sambódromo para as páginas das revistas. Não era o que tinha prá mostrar as inglesas desafortunadas em seus corpos descompensados, mas dando a impressão de que a cada movimento, cada rebolada, cada passo corria-se o risco de inundar recém-inaugurado estádio de Wembley, de banha, procedimento que várias lipoaspirações não conseguiram.
Pois, se faltou Ângela em Wembley, ela estará presente, já que de igual silhueta inglesa, no Sambódromo paulista, neste carnaval.
Foto: Passistas de escola de samba.
Foto: Passistas de escola de samba.
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