domingo, 3 de fevereiro de 2013

O orgulho de ser morrense.

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É compreensível o orgulho do morrense com a sua cidade, Morro do Chapéu, onde me encontro em mais uma final de semana. Alem da riqueza natural esparramada por todo o município, o Morro, como é carinhosamente chamado, tem uma riqueza cultural que brota nas mais diversas manifestações artísticas e, que poderia gerar muito mais frutos se houvesse um maior incentivo público ou privado para estes artistas da terra. A cidade dispõe de duas filarmônicas, sendo a Sociedade Filarmônica Minerva uma das mais antigas do estado, com seu 106 anos de fundada, e a Lira Morrense bem mais nova, mas também formada por jovens músicos talentosos.

Os vários grupos de teatro existentes na cidade sempre estão em cartaz com algum espetáculo e revelando atores como Jarbas Oliver que hoje integra a Companhia Baiana de Patifaria, responsável por um dos maiores sucesso do teatro baiano, A Bofetada, com 25 anos em cartaz, desde a sua estréia no TCA em 1988, cumprindo longas temporadas e voltando a pedidos do público tal a aceitação popular.

Ontem assisti no Teatro Judith Arlego (uma das baluartes da cultura morrense) a apresentação de  Amor por anexins de Artur Azevedo, pelo grupo de teatro Encenações, uma comédia de costumes onde uma viúva vive assediada por pretendentes de olho no dote que o falecido deixou. Atores que poderão fazer carreira seguindo o exemplo de outros artistas que saíram daqui para os palcos das grandes cidades. Assim como os artistas plásticos, escultores, artesãos em exposição permanente em seu Mercado Cultural no coração da cidade. 
Anexins: Ditos populares, provérbios. 

Foto: Vila Fantasma do Ventura - Municipio de Morro do Chapéu

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