sábado, 23 de fevereiro de 2013

Pai perdoai, mesmo sabendo o que fazem!


A condenação imposta à estudante paulista, cujo nome não repetirei em respeito aos conterrâneos nordestinos, pelas diatribes proferidas no twiter após a eleição da Presidente Dilma Roussef, não redime nem repara nada.
 
Se for esta a pena de um ano cinco meses e quinze dias que se paga pela ofensa a uma região inteira em seu direito de escolha dos dirigentes de seu país através do voto popular, cujo valor eleitoral é semelhante ao dela e de seus iguais, então que saíamos por aí ofendendo Joaquim Barbosa, Glória Perez, Reinaldo Azevedo, Gilmar Mendes, Mulher Melão etc, certos de que a pena se transformará em uma peninha de trabalhos voluntários e uma multa de R$500,00. Embora a peninha ou a pena de morte não retroagirá a nada, nem apagará a mácula da ofensa gratuita e despropositada. A justiça ou a sua falta se equivalem em desimportância, pois resta ao ofendido ou ao emocionalmente dilacerado por perdas inaceitáveis de entes queridos, por exemplo, o silêncio, a solidão ou a loucura, este estágio de percepção superior onde cabe tudo e tudo se transforma em uma alucinação cotidiana e banal.  

Pouco importa a condenaçãozinha, a pena, a multa já que nada deletará a conduta  que perpassa a estudante desastrada e seus iguais no sentimento de menosprezo, de inferioridade que os seus olhos captam e a mente absorve ao se referir aos que não lhes são iguais. Graças a Deus! Somos assim, eleitores da presidente eleita, como já fomos de um representante da decadente estirpe quatrocentona que você tenta perpetuar, ou então refaçam a presepada da Revolução de 32 quando quiseram se separar do que hoje ainda chamamos de Brasil. Me deixe, viu Valera!   

Charge: Benett 

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