A condenação imposta à estudante paulista, cujo
nome não repetirei em respeito aos conterrâneos nordestinos, pelas diatribes proferidas
no twiter após a eleição da Presidente
Dilma Roussef, não redime nem repara nada.
Se for esta a pena de um ano
cinco meses e quinze dias que se paga pela ofensa a uma região inteira em seu
direito de escolha dos dirigentes de seu país através do voto popular, cujo
valor eleitoral é semelhante ao dela e de seus iguais, então que saíamos por aí
ofendendo Joaquim Barbosa, Glória Perez,
Reinaldo Azevedo, Gilmar Mendes, Mulher Melão etc, certos de que a pena se
transformará em uma peninha de trabalhos voluntários e uma multa de R$500,00.
Embora a peninha ou a pena de morte não retroagirá a nada, nem apagará a mácula
da ofensa gratuita e despropositada. A justiça ou a sua falta se equivalem em
desimportância, pois resta ao ofendido ou ao emocionalmente dilacerado por
perdas inaceitáveis de entes queridos, por exemplo, o silêncio, a solidão ou a
loucura, este estágio de percepção superior onde cabe tudo e tudo se transforma
em uma alucinação cotidiana e banal.
Pouco importa a condenaçãozinha, a pena, a
multa já que nada deletará a conduta que
perpassa a estudante desastrada e seus iguais no sentimento de menosprezo, de
inferioridade que os seus olhos captam e a mente absorve ao se referir aos que
não lhes são iguais. Graças a Deus! Somos assim, eleitores da presidente
eleita, como já fomos de um representante da decadente estirpe quatrocentona
que você tenta perpetuar, ou então refaçam a presepada da Revolução de 32 quando quiseram se separar do que hoje ainda chamamos
de Brasil. Me deixe, viu Valera!
Charge: Benett
Charge: Benett
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