Lembro de ter sido um crítico não muito benevolente com a axé-music quando da sua explosão entre
nós, carnavalescos. Embora o carnaval se acabasse na quarta feira, mas não para
os programadores musicais das emissoras de rádio da cidade que continuavam tudo
como dantes, se a vida fosse uma festa, um eterno carnaval.
Tempo que seus artistas se tornaram empresas
desceram do trio e pularam para os palcos das festas e das televisões e não
havia como fugir de seu tum,tum, tum
era massacrante, uma tortura a que sucumbimos até o próximo carnaval.
Mas, axé music produziu
discos que hoje recordo com saudades de um tempo que foi bom, muito bom, em que
pese os excessos e a reclamação dos tímpanos a cada ano. Impossível negar
qualidades a Magia disco inicial da
carreira de Luís Caldas, com o grude
de seu Fricote.
E segue com Olodum e o Faraó em
gravação de Margareth Menezes e Banda Beijo com Barracos ainda com Netinho
nos vocais. Banda Eva ao vivo, Canto da
cidade de Daniela Mercury, Cheiro de
amor ao vivo, Banda Reflexus em seu primeiro disco e a voz potente de Marinês em Madagascar Olodum etc. Saudades da axé-music!
Foto: Ilustrativa
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