sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Saudades da "axé-music"


Lembro de ter sido um crítico não muito benevolente com a axé-music quando da sua explosão entre nós, carnavalescos. Embora o carnaval se acabasse na quarta feira, mas não para os programadores musicais das emissoras de rádio da cidade que continuavam tudo como dantes, se a vida fosse uma festa, um eterno carnaval.   

Tempo que seus artistas se tornaram empresas desceram do trio e pularam para os palcos das festas e das televisões e não havia como fugir de seu tum,tum, tum era massacrante, uma tortura a que sucumbimos até o próximo carnaval.

Mas, axé music produziu discos que hoje recordo com saudades de um tempo que foi bom, muito bom, em que pese os excessos e a reclamação dos tímpanos a cada ano. Impossível negar qualidades a Magia disco inicial da carreira de Luís Caldas, com o grude de seu Fricote.  

E segue com Olodum e o Faraó em gravação de Margareth Menezes e Banda Beijo com Barracos ainda com Netinho nos vocais. Banda Eva ao vivo, Canto da cidade de Daniela Mercury, Cheiro de amor ao vivo, Banda Reflexus em seu primeiro disco e a voz potente de Marinês em Madagascar Olodum etc. Saudades da axé-music!

Foto: Ilustrativa

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