Quem, ontem à noite, foi a Praça
Getulio Vargas assistir um show em comemoração ao aniversário da cidade, com
a participação de artistas locais e da região além da anunciada presença de seu
maior cantador, Wilson Aragão, viveu
bons momentos musicais.
Devo confessar que não estive presente, mas a
proximidade do local onde me hospedo com a Praça,
foi como se lá estivesse. Mas, se soubesse que ao lado de Aragão estaria o grande músico e compositor Gereba, sem dúvida ficaria no adiantado da hora ao som de seus extraordinários
acordes musicais.
Aos menos atentos em nossa música popular não deve ter se dado
conta que estavam diante do fundador e participante do grupo Bendegó, nos anos 70, do parceiro de Capinam, Antonio Risério e Tom Zé e com mais de 20 discos gravados. Do
músico Gereba e suas participações em companhia de Cássia Eller, Ná Ozetti, Vânia Bastos, Cida Moreira e de um
compositor gravado por Elizeth Cardoso,
Amelinha, Fagner, Moraes, Moreira, Diana Pequeno, Elba Ramalho e mais.
O dedilhar preciso nos solos de Asa Branca e do Hino Nacional,
principalmente, são destes momentos que nos impulsionam da cama para presenciar
o instante, sem pensar no sono, nem no dia de amanha, além de relembrar um dos seus grandes sucessos como Rancheira, na voz de Amelinha.
Uma sonoridade que me
transportou ao disco Jóia de Caetano, em que Gereba e o grupo Bendegó
foram responsáveis pelo arranjo e acompanhamento de Canto do povo de um lugar, uma das faixas do disco, em que as
violas e violões pontuam a beleza dos versos e da melodia da canção de Caetano, que guarda certa semelhança
com Asa Branca de Luís Gonzaga. Bonito de se ouvir.
Vídeo: Youtube (Canto do povo de um lugar - Caetano)
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