Talvez seja uma rotina para um funcionário da Casa da Moeda ou mesmo um tesoureiro de um grande banco, mas para
nós mortais, ou para mim em particular, causou um espanto cinematográfico o
volume de dinheiro, de cédulas distribuídas entre caixas e malas espalhadas e
encontradas numa operação da Policia Federal,
em Salvador.
Quem sabe uma ficção numa cena de um filme como Assalto ao Banco Central, a partir do
roubo ao Banco Central, de Fortaleza que impressionou pela
ousadia, mas aqui, nestes tempos de Lava-Jato,
chama atenção pela babaquice de se esconder em um apartamento de classe média,
vazio, tamanha quantidade de dinheiro. A certeza da impunidade assina embaixo.
É claro que antes de qualquer aprofundamento da questão, enquanto
as investigações não começarem a dar nomes aos bois, e que bois, fiquemos todos
atentos, ao momento que os envolvidos e implicados ignorarem a mina, afirmando
que não sabe; que não viu; que beleza, que horror!
Neste momento, todos nós, unidos e vencidos, faremos valer a
apropriação do que nos foi tirado como aumento real de salário, como correção ilusória
de uma poupança; reajustes devidos a aposentados e pensionistas; atendimentos
médico-hospitalar; microcefalias e todo aquele rosário de pena que a corrupção nos rouba.
Foto: Ilustrativa
Nenhum comentário:
Postar um comentário