Espero que a perda tenha só sido minha assim
como daqueles que escolheram o candidato petista neste pleito, jamais da cidade
que amamos ainda que dividida e que não poderá ver ampliado seu estado de
degradação. É urgente a criação de uma equipe de transição para por em prática
um plano de emergência para recuperar a cidade. Todos nos temos a certeza que o
candidato eleito será tratado pelo Governo do Estado e pela Presidente Dilma não como inimigo,
talvez como adversário político, jamais com a truculência e a indignidade que o
“velhote inimigo que morreu ontem” tratou a senadora Lídice da Matta à época prefeita eleita de Salvador. Foram dias terríveis, “pão e água” é pouco para explicar
a penúria que o “velhote” e seu presidente Sarney
impuseram a nova prefeita, tudo pelo mero prazer mórbido de ferir, atrapalhar,
dificultar a sua administração ou que em parte conseguiu.
A comemoração da vitória de ACM Neto, em seu comitê, na Av. Vasco da Gama com a malta em fúria
gritando “O ACM voltou”, “O ACM voltou” foi um espetáculo de causar arrepios
por tudo que esta figura nefasta representou para o nosso estado, para a política
naciona em termos de perseguição, ódio, terror e violência fascista. Volta que
o candidato eleito, em entrevista, negou, já que são outros tempos, inadequados
para personagens como aquele tiranete. Se há algo a comemorar foi uma sobrevida
ganha por um partido que todos julgavam um cachorro morto, um moribundo á beira
da morte e que a eleição de ACM Neto e
de João Alves em Aracaju adia a última pá de cal no famigerado
DEM(o).
Foto: Senadora Lídice da Matta
Foto: Senadora Lídice da Matta