sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Mãos ao alto!


Hoje pela manhã ao ligar para a agência do Bradesco em Tapiramutá, para falar com a subgerente Mônica, ouvi a informação de que ela estava atendendo um cliente e que este cliente seria o último a ser atendido, que eu deixasse meu telefone que ela poderia retornar a ligação. Eram 11 horas da manhã o que me casou estranheza o encerramento das atividades de atendimento ao cliente tão cedo, já que a agencia começa a funcionar a partir das 09 horas. Indaguei o porquê deste breve período de abertura da agencia, ao que fui informado de circular boatos na cidade que a mesma receberia a visita indesejada de um bando de assaltantes e que a agencia do Bradesco, como tem sido nos últimos meses, era a vítima preferencial dos maloqueiros. A insegurança agora chega pelo celular, como quem avisa: resguardem-se, pois o bicho não tardará a pegar. A que ponto chegamos. O próximo, por favor!

Mas, os nossos vizinhos próximos ou distantes como Tapiramutá, Cafarnaum, Morro do Chapéu, Mundo Novo não estão sozinhos. Aqui, a cidade alegre também pode contabilizar o seu naco de intranqüilidade e da paz para sempre perdida. Quarta feira à noite um cidadão conhecido como Capitão, filho de Leopoldo, recebeu a visita indigesta de uma comunidade de “mensaleiros” como diria o relator da Ação Penal 470 (Barbosão, o cruel), fortemente armada, procurando onde estava o cofre e que eles queriam todo o dinheiro nele contido. Amarrado juntamente com sua esposa foi obrigado a dizer que o cofre estava em casa de sua mãe na cidade, já que ele mora um pouco afastado do centro. Todos se dirigiram para lá, para a casa de sua genitora, onde mais pessoas se transformaram em reféns e igualmente amarradas até a abertura e roubo de todo o cofre. A alegação de que não tinha dinheiro, foi rebatida com a afirmação de que ele, a vítima, tinha sim, pois tinha ganhado uma aposta no candidato 40 contra o 55 (Grande 40tão!) Estranho, muito estranho!

O desfecho da “Avenida Brasil” logo foi em parte esclarecido, com a ajuda de policiais de cidades vizinhas convocados para a busca da bandidagem. No dia seguinte, parte dos maloqueiros e parte do dinheiro tinha sido recuperada e, para surpresa dos que ainda conseguem se surpreender com alguma coisa nesta barafunda da criminalidade banalizada, os meliantes presos eram jovens da Rua da Mistura. Ponto final!   

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