quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Não vou na carreta, vou de táxi.

Por força de meu domicilio eleitoral viajei sexta feira, dia 05.10, à meia-noite, para Salvador onde votaria no domingo. Após ter participado do comício de encerramento da campanha de Ivan e Dr. Jorge na Al. João D. Sampaio, na quinta feira, estava convencido de que a vitória dos “40” era apenas questão de horas. No entanto, a carreata da situação, estranhamente autorizada para noite de sexta feira, mesmo já tendo encerrada a sua campanha na quarta feira, tenha me deixado apreensivo. Não por arrefecer o ânimo vitorioso que via na coligação “40”, mas pela agressividade demonstrada em todo o trajeto dos “55”, na tal carreta, com gritos de guerra desesperados de “já perdeu”, “já perderam”, bem diferente da juventude e alegria do piseiro quarentão.

Durante todo o domingo, andando pelo Santo Antonio, Pelourinho e orla da Barra, pois só votaria no final da tarde, pensava em como andaria o clima e o provável acirramento político na cidade alegre. E esta tensão me pegou em uma fila da escola de Teatro da UFBA, às 18,45 hs, enquanto aguardava o acesso às dependências do Martim Gonçalves para assistir o espetáculo de encerramento do FIAC-Bahia 2012, Isto te interessa, por um grupo paulista. Naquele horário, Moema me ligava dando a noticia da vitória de Ivan, Dr. Jorge e agora Dr. Duarte, por 230 votos de frente, além do êxito do querido sobrinho Dr. Gustavo Pamponet, em Baixa Grande. Era muita alegria para um inicio de noite e fim de uma campanha vitoriosa, tanto que o impacto da nudez das atrizes e dos atores durante todo o espetáculo não foi suficiente para uma concentração devida, pois minha cabeça girava em torno de algum piseiro e de um latão da Schin.  

Hoje de volta à cidade alegre, que voltará a ser de fato, vou tomando conhecimento do submundo da horda “55” e das paródias preparadas para uma possível vitória do atual prefeito e seus asseclas. Em uma destas sub-músicas são colocados na carreta pessoas e famílias que eles gostariam de ver longe daqui, como os “cuícas”, a quem sou e estou intrinsecamente ligado. Pois é, não vou na carreta e, se tiver que ir algum dia, e vou, irei de táxi, como Angélica. Vai que é tua 40!

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