Na próxima semana será decidida as penas que os
julgados e condenados do mensalão, pelo STF,
receberão, deixando a execução pública para uma outra ocasião, mas mantendo e
cumprindo fielmente roteiro das sessões para o período eleitoral antes do
primeiro e segundo turno em coincidências que a julgar pela contundência das
condenações, não foram sem sentido. As condenações sairão a tempo das rotativas
dos jornalões estamparem as suas manchetes espalhafatosas, imaginando
influenciar os eleitores neste segundo turno como fizeram durante todo o
julgamento do abstrato mensalão, numa cobertura que nenhuma eleição ou outro
acontecimento no país mereceu, mesmo aquelas ou aqueles em que tomaram,
descaradamente, partido. Até mesmo os de boa fé devem ter suas dúvidas quanto a
lisura e a imparcialidade desta imprensa servil e partidária, tentando fazer
crer que é movida por princípios éticos e morais, falácia que desaba quando se
sabe quem são os seus proprietários e os jornalistas de aluguel que a alimenta
com seus artigos, colunas e editoriais.
Gostaria de ver estes senhores togados, de
solenes capas pretas, julgando os torturadores e seus mandantes, servidores do
estado ditatorial, que são investigados pela Comissão da Verdade, utilizando esta mesma linguagem condenatória
com a mesma veemência que julga possíveis desvios de conduta do Partido dos Trabalhadores. Eles, assim
como a grande (no tamanho, porque minúscula na credibilidade) imprensa sabem
onde a justiça chega ou passa ao largo, haja vista que nunca se procurou
discutir com seriedade as motivações e implicações deste episódio, bastava a
utilização política do fato para ferir, macular, desmoralizar o presidente Lula
e o Partido dos Trabalhadores.
O
resultado das eleições municipais, até agora, nas grandes cidades parecem
desmentir o intento de quem sempre fez ilações, pôs dúvidas, criou declarações
que nunca foram dadas, cumprindo a pauta de demonizar os desafetos. O povo, o
eleitor, deu de ombros e foi ver o final de Avenida Brasil.
Charge: Aroeira
Charge: Aroeira
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