Foi encerrado neste final de semana, em Salvador, mais precisamente, domingo,
dia 07, o Festival Internacional de
Artes Cênicas da Bahia – FIAC-Bahia, versão 2012. Como estive na cidade nestes
dois últimos finais de semana pude ver os espetáculos que abriram e encerraram
o Festival, a exemplo da
apresentação de Transports Exceptionnels
do grupo francês, sábado dia 29.09, na Praça
Municipal. Por coincidência, caminhando na Barra domingo dia, 30, voltei a assistir a mesma encenação em
frente ao Farol, junto a uma plateia
bem mais numerosa e atenta que aquela do dia anterior.
Este grupo costuma se apresentar em festivais
de teatro de rua em todo o mundo sempre despertando curiosidade e interesse em
suas apresentações. O fato de ser sempre na rua, em locais públicos,
justifica-se pelo inusitado de estarem em cena apenas seus dois atores, um
bailarino e uma retroescavadeira. Uma máquina gigantesca que se movimenta como
se ninguém a operasse é dominada e domada pelo bailarino que aos poucos vai
travando com o trambolho de aço e ferro uma relação de mêdo e ao mesmo tempo de
conquista, acompanhado por uma trilha musical composta de trechos de várias
óperas.
Há um todo espetáculo uma simbologia que remete ao esmagamento do homem pela máquina, o que parece prestes a acontecer em algumas cenas onde o confronto parece ser inevitável, o que desperta tensão e ao mesmo tempo alivio da plateia. A enorme concha que rasga, carrega e descarrega a terra é enfim dominada, passando a ser a mão que afaga e acolhe o bailarino com seus movimentos firmes e generosos. É um espetáculo inusitado e que por isso mesmo causa grande encantamento a todos aqueles que dedicam alguns poucos e eternos minutos de contemplação à arte do dançarino francês, Dominique Boivin.
Foto: Ilustrativa
Há um todo espetáculo uma simbologia que remete ao esmagamento do homem pela máquina, o que parece prestes a acontecer em algumas cenas onde o confronto parece ser inevitável, o que desperta tensão e ao mesmo tempo alivio da plateia. A enorme concha que rasga, carrega e descarrega a terra é enfim dominada, passando a ser a mão que afaga e acolhe o bailarino com seus movimentos firmes e generosos. É um espetáculo inusitado e que por isso mesmo causa grande encantamento a todos aqueles que dedicam alguns poucos e eternos minutos de contemplação à arte do dançarino francês, Dominique Boivin.
Foto: Ilustrativa
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