A ser verdade, e em parte é, o que se comenta
das apostas realizadas e perdidas na recente campanha política da cidade
alegre, o volume financeiro e material assume dimensões extravagantes e
inusitadas. O perde e ganha envolveu de tudo, desde dinheiro em primeiro lugar,
a motos, casas, grades de cervejas, bicicletas, posses de terrenos até um galo de briga campeão, de
uma rinha clandestina na Rua da Mistura.
Os perdedores, impossibilitados de recorrer ao PROCON para as suas queixas e lamentações, por serem as apostas um
fio de navalha entre a ilegalidade e a liberação, haja vista ser o governo
através da Caixa o grande
incentivador e bicheiro de tantas apostas, vão mesmo é ter que chorar no pé do
caboclo ou se queixar ao bispo.
Em uma coisa os perdedores estão unidos em seus
protestos. A culpa, de quem é a culpa, tem culpa eu? Não, a culpa é da pesquisa
que circulou nos dias finais da campanha e que dava ao candidato da situação
uma vitória folgada com os tais 14,9% de frente. Para um universo de
10.000 eleitores, significava uma vitória em torno de 1.500 votos, segundo o
cacique-mor dos “55” o incentivador,
segundo os perdedores, da barbada que era aquela parada. E a moçada foi fundo
na confiança ao “big brother”, apostando o que se tinha e o que se imaginava
ter, certa de uma vitória certa. O que se viu é do conhecimento público e o
importante é que, quem ganhou ou perdeu, muitas emoções viveu. Mais que isto,
só a gafieira do cabaré de Rosália.
Hoje, sintonizando a Rádio Jacobina Fm, ouvi a noticia, que carece de confirmação, de
que alguns tribunais estão acatando as reclamações de perdedores de apostas e
que foram induzidos ao erro do jogo e do voto por pesquisas de origem duvidosa
espelhadas por caciques políticos e aprendizes de ditadores. Alem do
ressarcimento aos perdedores das quantias e bens perdidos, a coligação e suas
pesquisas mentirosas terão quer arcar com uma multa que pude alcançar dois
milhões de reais. Nem o freio brusco de uma carreta desgovernada poderia
provocar estrago semelhante. “Ou restauremos a moralidade ou nos locupletemos
todos”, como dizia o saudoso Sérgio Porto,
o Stanislaw Ponte Preta.
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