Espera-se que a mudança do local dos festejos oficiais da virada do ano em Salvador, para o Comércio, na Praça Cairu, tenha sido motivada pelas obras que estão sendo realizadas no Porto da Barra e adjacências, local tradicional do evento e, não por uma opção estratégica em busca da revitalização da área tão degradada.
O Comércio merece já faz tempo esta
política de renascimento, de um espaço que já foi o centro pulsante da capital
e, que o crescimento da cidade para outras áreas, significou o abandono da
antiga zona de comercio e seus casarões seculares. Políticas de urbanização da
área estão sendo realizadas ou em projetos turísticos e de que são exemplos o
bonito terminal de turistas do antigo Porto
de Salvador, a implantação de um
hotel de rede internacional, a instalação de várias faculdades em enormes
prédios desativados, reforma da Praça
Cairu e do Terminal da Navegação
Baiana entre outros.
Quanto ao réveillon, palco para shows, queima
de fogos etc, pressupõe para a festa a amplidão do mar, onde a concentração da
população é bem mais apropriada e socializante nas demonstrações de alegria e
felicitações. Sem contar com a indispensável presença do povo de santo e de
seus adeptos ou não, que por crença ou superstição fazem questão de pular sete
ondas no inicio de cada ano, vestir branco, além de atirar uma rosa branca ao mar, como forma
de agradecimento à Iemanjá, a rainha
dos oceanos. Convenções religiosas ou populares impensáveis na Praça Cairu.
Foto: Réveillon em Salvador
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