quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Tragédias urbanas.

  • Imagem aérea mostra gruas sendo usadas para retirar a estrutura da passarela e os veículos atingidos das pistas da Linha Amarela

    • Ontem, enquanto esperava o atendimento na fisioterapia, assisti algumas vezes, como já tinha visto pela manhã outras tantas, as mesmas ou novas reportagens sobre a queda de uma passarela, no Rio, após o impacto da mesma com uma caçamba desgorvenada e as mortes de 05 pessoas. Evidente que a perda de uma vida, duas, dez, cem são sempre lamentada em quaisquer circunstancias, em especial de modo tão cruel, tão imprevísivel.

      No entanto, não foi menos trágico o acidente na estrada de Alagoinhas a Inhambupe em nosso estado, com 13 mortes decorrentes da queda de um trator que era transportado em uma carreta, ter se soltado e atingido um ônibus em movimento. Evidente que uma fatalidade como foi o acidente no Rio, praticamente no mesmo dia ou um dia depois, mas sem a repercussão televisiva dada à tragédia carioca. 

      O foco entre um e outro acidente é ainda vestígio de um provincianismo jornalístico na cobertura das grandes redes de televisão do país, em que os acontecimentos ganham importancia a partir do local de suas ocorrências e não pela dimensão da tragedia, independente do número de vítimas; vidas são bens, dádivas se perdidas tornam-se irrecuperáveis.  

      Foto: Ilustrativa 

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