Ontem, enquanto esperava o atendimento na
fisioterapia, assisti algumas vezes, como já tinha visto pela manhã outras
tantas, as mesmas ou novas reportagens sobre a queda de uma passarela, no Rio, após o impacto da mesma com uma
caçamba desgorvenada e as mortes de 05 pessoas. Evidente que a perda de uma
vida, duas, dez, cem são sempre lamentada em quaisquer circunstancias, em
especial de modo tão cruel, tão imprevísivel.
No entanto, não foi menos trágico o acidente na
estrada de Alagoinhas a Inhambupe em nosso estado, com 13
mortes decorrentes da queda de um trator que era transportado em uma carreta,
ter se soltado e atingido um ônibus em movimento. Evidente que uma fatalidade
como foi o acidente no Rio,
praticamente no mesmo dia ou um dia depois, mas sem a repercussão televisiva
dada à tragédia carioca.
O foco entre um e outro acidente é ainda vestígio de
um provincianismo jornalístico na cobertura das grandes redes de televisão do
país, em que os acontecimentos ganham importancia a partir do local de suas ocorrências
e não pela dimensão da tragedia, independente do número de vítimas; vidas são
bens, dádivas se perdidas tornam-se irrecuperáveis.
Foto: Ilustrativa
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