A Prefeitura
de Salvador instituiu em setembro do ano passado, um recadastramento de
imóveis na cidade, com o objetivo de atualizar os dados cadastrais das
propriedades urbanas, pois defasados diante do crescimento da cidade. Vendeu-se
a ideia que o tal recadastramento serviria também para equacionar os valores da
cobrança do IPTU com redução
significativa em sua cobrança. Formaram-se filas imensas na Secretaria Municipal da Fazenda
atendendo ao chamamento municipal para esta atualização de dados, na esperança
de que houvesse de fato uma redução dos valores até então cobrados.
Passaram-se os meses e afinal veio no inicio
deste ano a revelação do que vai ocorrer com o IPTU 2014. Em determinados bairros de classe média, como exemplo Patamares, o aumento poderá chegar a
500%, mas mantendo uma média de 35% a 25%. Em termos reais a prefeitura espera
arrecadar com o imposto este ano, algo em torno de 800 milhões, algo bem
superior aos 300 milhões do ano passado. Estes números e percentuais tem como
objetivo mostrar a docilidade da mídia local em vista da popularidade
desfrutada pelo Prefeito Netinho se
omite nas críticas e discussões surfando nesta onda de otimismo que embriaga a
cidade.
Diferente do que experimenta o Prefeito Hadadd, em São Paulo, que embora com política mais
clara e específica a cada calasse social e, da localização dos imóveis não
residenciais, para a cobrança do imposto, tem sobre si a fúria de uma mídia
hostil onde a sua condição de petista é suficiente, para que o mundo desabe
sobre a sua cabeça.
Foto: O Prefeito e o IPTU
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