O notório deputado Marco Feliciano continua firme em seu cinismo desmedido e na crença
inabalável de que só o dízimo constrói. E como constrói, visto o patrimônio de
seus pastores e a próspera rede do comércio da fé.
Montado em uma popularidade obtida pelo avesso,
isto é, não por méritos parlamentares ou religiosos, longe, muito longe disso,
mas por sua frequente e odiosa pregação homofóbica e racista, além de seus julgamentos
fascistas de pessoas públicas, já sonha com uma possível candidatura a Presidência
da República, pelo PSC, partido comandado
pela camarilha evangélica.
Mas, a sua desastrada passagem pela Comissão dos Direitos Humanos parece estar
com os dias contados, já que ele insiste em continuar presidindo uma comissão
cujas decisões não terão qualquer credibilidade social ou política, pois oriundas
de um desprezível presidente. As defecções sofridas pela comissão não foram
suficientes para sua inviabilização, mas basta saída de mais alguns deputados
para que restem apenas os 06 dizimistas do PSC
e assim ser declarado o fim da comissão, que para funcionar tem que contar com
a presença de pelo menos 10 deputados. Antidemocrático, pode até ser, mas bem
menos que as opiniões do boquirroto deputado.
Aliás, por falar nestes deputados dizimistas,
não custa lembrar a falação do deputado Sargento
Isidório, do PSB baiano, que faz
coro com as diatribes do seu (lá dele) colega parlamentar evangélico, ele também
um deles, contra os homossexuais, responsáveis, segundo ele, pelas recentes tragédias
mundiais. O curioso é que o Sargento
Isidório, que agora cospe no prato que comeu, ou foi comido, é declaradamente
réu confesso, isto é, ex-homossexual. Ô classe desunida!
Foto: Deputado Sargento Isidório.
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