São Paulo, como sempre, saiu na frente dando o exemplo que deverá ser seguido por outras cidades do país, quanto à troca de nomes de avenidas, ruas, praças e viadutos, por nomes de pessoas que mereçam a honraria, jamais àqueles que se posicionaram contra os direitos humanos como torturadores e ditadores. Lá na capital paulista existe uma rua com o nome do delegado Sérgio Fleury, um covarde serviçal da ditadura militar, tendo o triste legado de comandar sessões de torturas a presos políticos no período mais agudo da repressão. Pessoas como este elemento não devem ser esquecidas pelos males e pelos crimes cometidos contra tantos brasileiros, mas não podem ser reverenciado como nomes de logradouros públicos, já que pública deve ser a sua vida de verme rastejante e inimigo da democracia, nunca motivo ou razão de homenagens. Sai a Rua Sérgio Fleury e entra a Rua Frei Tito uma das vítimas de sua senha desumana
Do mesmo modo generais golpistas e usurpadores de mandato presidencial, seres coniventes com práticas hediondas de maus tratos e torturas, não devem ter seus nomes grafados em locais das cidades onde homens, mulheres e crianças construem a sua vida, sua cidadania e praticam a sociabilidade democrática. Em Salvador, jamais me referi ao Vale de Nazaré, como Avenida Marechal Castelo Branco, uma das muitas homenagens imerecidas concedidas pelo “velhote inimigo que morreu ontem”, ele próprio um filhote da ditadura e bajulador lambe-bota de militares, que grafou ou induziu a reverência a seu próprio nome nos mais diferentes espaços públicos de qualquer cidade baiana.
Foto: Frei Tito de Alencar Lima
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