sábado, 18 de maio de 2013

O rumo da chuva.

Mais uma vez em Salvador de quem me afasto, saio, por breves dias, mas que não sai de mim. E para onde sempre estou voltando, mesmo que a chuva insista em cair e torne o retorno menos agradável do que deveria, mas gosto de estar por aqui. Apesar da lentidão do trânsito, das ruas alagadas, da má educação de nossos motoristas que não hesitam em lhe dar um banho com a água suja das ruas, acumuladas nas crateras lunares de sua pavimentação.

Penso na chuva e na sua falta no sertão, trazendo da memória o verso do saudoso amigo e poeta Carlos Sampaio, “chove inconsequente na província”, como se dissesse não, não é por aqui; é lá, é lá, mas impassível ela, a natureza, carrega e espalha seus mistérios, seus encantos e, “quem há de negar que ela lhe é superior”. Então, chove chuva, chove sem parar, aqui ou em qualquer lugar, mesmo que não seja lá.

Fotomontagem: Facebook

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