quinta-feira, 9 de maio de 2013

De volta ao começo.


Não se volta ao que passou, assim como não volto a ler o que já escrevi neste espaço, talvez para não sair tropeçando nos “é os pingo da chuva me molhar”, possivelmente espalhados, nestes anos, entre tantas postagens. E especialmente para não sentir vergonha ante a presença de mestras queridas como as professoras Zuleide, Carminha e Leonor lentes exemplares do Almirante Barroso e do Colégio Cenecista de Piritiba onde tudo começou. Não foi por culpa delas que estes arremedos de frases que tento construir acabem às vezes atiradas na vala comum dos “é os pingo da chuva a me molhar”. Não! É minha culpa, minha máxima culpa, é “a pressa, é a alma dos nossos negócios” como resignado confessa Paulinho da Viola.

Mesmo não voltando a ler o que já foi, costumo gravar tudo, ou quase, que escrevo e, às vezes acidentalmente volto a ler estas postagens que foram gravadas. Assim descobri que em novembro de 2011 já tinha postado algo semelhante a “é os pingos da chuva me molhar” quando me referia a canção dos Novos Baianos, na voz de Baby, já estranhando a construção do verso de Galvão, autor da letra de Os pingos da chuva. Agora, no entanto, mesmo me repetindo, dou à canção dos Novos Baianos outro enfoque, outra abordagem,  ausentes na postagem mais antiga, enriquecendo, ao meu modo, com informações adicionais à trajetória deste maravilhoso grupo baiano dos anos 70. Se me repito, também me repito na vida, nunca fui original mesmo!

Foto: UFBA - 1973

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