A propósito do
recente filme sobre Alfred Hitchcock,
em que são recriadas cenas de seus mais importantes filmes como Psicose, lembrei de que vi este filme
no Cine Vogue, em Piritiba, no inicio dos anos 60, sendo
o começo de um contato com a obra do genial cineasta. Depois viriam os filmes “O homem que sabia demais”, em que
Doris Day canta “Que será, será”, “Um
corpo que cai”, “Intriga
Internacional” até o assustador “Os
pássaros”.
Mas, voltando a “Psicose”, também me veio a lembrança de
um amigo e companheiro que não vejo há anos, décadas, Celso Martins, que por certo tempo me chamou de Anthony por achar alguma semelhança
entre Anthony Perkins e a minha
pessoa, talvez por sermos altos, magros e termos cabelos lisos a escorrer pela
testa. Mas as semelhanças, acredito, terminavam por aí, já que pelo personagem
do ator americano havia um grande abismo, pelo espírito matador e esquizofrênico
de Norman Bates, expresso na emblemática
cena do filme em que ele mata a personagem da atriz Janet Leigh na famosa sequência do banheiro.
Quanto a Celso,
nunca mais nenhuma noticia deste parceiro, juntamente com Pinto, apenas lembranças como aquela em que procuravámos encobrir a nossa timidez com uma dose de Copan, Januária ou Correinha no Bar de Josué antes de engatarmos a
primeira parte, a primeira dança, nas festas da 27 de setembro.
Foto: Anthony Perkins
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