sábado, 4 de maio de 2013

Psicose, Anthony Perkins, Celso Martins.

A propósito do recente filme sobre Alfred Hitchcock, em que são recriadas cenas de seus mais importantes filmes como Psicose, lembrei de que vi este filme no Cine Vogue, em Piritiba, no inicio dos anos 60, sendo o começo de um contato com a obra do genial cineasta. Depois viriam os filmes “O homem que sabia demais”, em que Doris Day canta “Que será, será”, “Um corpo que cai”, “Intriga Internacional” até o assustador “Os pássaros”.

Mas, voltando a “Psicose”, também me veio a lembrança de um amigo e companheiro que não vejo há anos, décadas, Celso Martins, que por certo tempo me chamou de Anthony por achar alguma semelhança entre Anthony Perkins e a minha pessoa, talvez por sermos altos, magros e termos cabelos lisos a escorrer pela testa. Mas as semelhanças, acredito, terminavam por aí, já que pelo personagem do ator americano havia um grande abismo, pelo espírito matador e esquizofrênico de Norman Bates, expresso na emblemática cena do filme em que ele mata a personagem da atriz Janet Leigh na famosa sequência do banheiro.

Quanto a Celso, nunca mais nenhuma noticia deste parceiro, juntamente com Pinto, apenas lembranças como aquela em que procuravámos encobrir a nossa timidez com uma dose de Copan, Januária ou Correinha no Bar de Josué antes de engatarmos a primeira parte, a primeira dança, nas festas da 27 de setembro.
 
Foto: Anthony Perkins

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