Finda a festa a cidade volta a sua pasmaceira
habitual. Foram cinco dias de forró que não faria diferença se fossem apenas três,
mas só explicável pelo feriado de São
João em uma quarta feira, para uma festa, mesmo assim longa. Mas valeu para
os poucos visitantes que aqui vieram ressuscitar o Mastruz com Leite e fazer coro com a ciganada em volta de seu ídolo,
que carece de confirmação quanto a sua origem e se tudo não passa de um
personagem em busca de identificação com um segmento consumidor. O que quer que
seja continuo ignorando a cantoria e seu mal-ajambrado bolero acelerado.
Parabéns mesmo pela decoração da Praça, em especial aos casais de
matutos espalhados pelos bancos de jardins da Praça e que serviram de companhia e cenário para vários selfies e flashes de todos quantos estiveram em torno da festa. Bem como o casal
no jardim, próximo ao palco, em que seus rostos eram os rostos de quem quisesse
se deixar fotografar vestido a caráter, como a baiana e o “rasta” que fazem a alegria dos turistas na Praça da Sé, em Salvador. Parabéns,
também pela reprodução de animais pastando solenes no jardim, dando ao lugar um
clima bucólico da fazenda, de mato e sertão.
Foto: Ilustrativo
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