sexta-feira, 26 de junho de 2015

A festa acabou, a luz apagou, o povo sumiu

Finda a festa a cidade volta a sua pasmaceira habitual. Foram cinco dias de forró que não faria diferença se fossem apenas três, mas só explicável pelo feriado de São João em uma quarta feira, para uma festa, mesmo assim longa. Mas valeu para os poucos visitantes que aqui vieram ressuscitar o Mastruz com Leite e fazer coro com a ciganada em volta de seu ídolo, que carece de confirmação quanto a sua origem e se tudo não passa de um personagem em busca de identificação com um segmento consumidor. O que quer que seja continuo ignorando a cantoria e seu mal-ajambrado bolero acelerado.

Parabéns mesmo pela decoração da Praça, em especial aos casais de matutos espalhados pelos bancos de jardins da Praça e que serviram de companhia e cenário para vários selfies e flashes de todos quantos estiveram em torno da festa. Bem como o casal no jardim, próximo ao palco, em que seus rostos eram os rostos de quem quisesse se deixar fotografar vestido a caráter, como a baiana e o “rasta” que fazem a alegria dos turistas na Praça da Sé, em Salvador. Parabéns, também pela reprodução de animais pastando solenes no jardim, dando ao lugar um clima bucólico da fazenda, de mato e sertão.

Foto: Ilustrativo

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