terça-feira, 9 de junho de 2015

Daniel Alves, Neymar e a presepada

Foi uma festa como só as grandes estrelas e o bom futebol podem proporcionar. Foi o que se viu sábado, em Berlim, na final da Liga dos Campeões da Europa entre o Barcelona e a Juventus. Ainda que os grandes nomes da festa estivessem um pouco distante do que são capazes, como foram as atuações de Messi, Tévez, Suarez, Pirlo e Neymar, mas o suficiente para a vitória espanhola do Barcelona e a consagração como o grande campeão da disputa.

A patetice como era de se esperar ficou por conta dos cortes de cabelo de Daniel Alves e Neymar que destoaram da sobriedade europeia, porém sem se afastar da identidade cultural e indigência educacional de alguns de nossos irmãos latinos, bem como dos países africanos, nossa matriz e origem. 

A Neymar, então, coube exacerbar esta mistura polêmica e perigosa entre esporte e religião, sacando no final da partida uma faixa com a inscrição 100% Jesus e colocar na testa, dando inicio a sua festa de campeão. O ridículo viria a seguir quando ele se prostrou de joelhos no campo, com os braços levantados e, quem sabe, chorando, enquanto aguardava os fotógrafos e cinegrafistas, que talvez, assustados, ignoraram o seu cabotinismo religioso. Triste! 

Foto: Neymar

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