terça-feira, 9 de junho de 2015

Ninguém entrou de gaiato no navio

Bastou a barca ”fazer água” para os ratos começarem a saltar do navio, atirando em qualquer direção, mesmo com as bocas e as mãos sujas da lama em que chafurdavam no pântano da contravenção. Quando a festa e a farra rolavam todos eram amigos se serviam do mesmo convescote e “vamo que vamo”, uma chefia de delegação aqui, um passeio no Caribe ali, passagens e hospedagens para o casal no amistoso da seleção acolá e, todos eram felizes, contentes e cúmplices, até a polícia bater á porta.

Hoje, o que se vê são dedos apontados em todas as direções e confissões de “mea culpa” como se dissessem “eu comi, mas não comi só”, chamem  meu advogado etc. Assim são os dias dos dirigentes e apaniguados da FIFA e CBF depois que o FBI deu voz de prisão a uns 07 dirigentes, iniciando uma lavagem de roupa suja que se espera não reste peça sobre peça. 

Por aqui os dirigentes de clubes, os grandes em especial, eleitores cativos das escolhas viciadas da CBF se mostram cautelosos quanto ao destino da entidade, sem acusações formais, até que se apurem as culpas, numa prudência que mais denuncia que revela equilíbrio. Pois todos eles, grandes e pequenos clubes são eleitores e beneficiários de dirigentes como Havelange, Ricardo Teixeira, Marins e afins. Não há santo na história, ao contrário, os zumbis e os exus passeiam a tarde inteira entre os girassóis dos jardins da delegacia mais próxima.

Foto: Ilustrativa

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