Bastou a barca ”fazer água” para os ratos
começarem a saltar do navio, atirando em qualquer direção, mesmo com as bocas e
as mãos sujas da lama em que chafurdavam no pântano da contravenção. Quando a
festa e a farra rolavam todos eram amigos se serviam do mesmo convescote e “vamo que vamo”, uma chefia de
delegação aqui, um passeio no Caribe
ali, passagens e hospedagens para o casal no amistoso da seleção acolá e, todos
eram felizes, contentes e cúmplices, até a polícia bater á porta.
Hoje, o que se vê são dedos apontados em todas
as direções e confissões de “mea culpa” como se dissessem “eu comi, mas não
comi só”, chamem meu advogado etc. Assim
são os dias dos dirigentes e apaniguados da FIFA
e CBF depois que o FBI deu voz de prisão a uns 07
dirigentes, iniciando uma lavagem de roupa suja que se espera não reste peça
sobre peça.
Por aqui os dirigentes de clubes, os grandes em especial, eleitores
cativos das escolhas viciadas da CBF
se mostram cautelosos quanto ao destino da entidade, sem acusações formais, até
que se apurem as culpas, numa prudência que mais denuncia que revela equilíbrio.
Pois todos eles, grandes e pequenos clubes são eleitores e beneficiários de
dirigentes como Havelange, Ricardo
Teixeira, Marins e afins. Não há santo na história, ao contrário, os zumbis
e os exus passeiam a tarde inteira entre os girassóis dos jardins da delegacia
mais próxima.
Foto: Ilustrativa
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