terça-feira, 16 de junho de 2015

Muito talento, pouca educação


"Neymar dependência" foi a expressão muito usada pela crônica esportiva nos rádios, TVs e colunas de jornais para sintetizar o desempenho da seleção brasileira contra o Peru na inicio da Copa América 2015, domingo passado, com a vitória por 2 x 1. A seleção brasileira passou sufoco, saiu perdendo, e para garantir o resultado no final do jogo, se valeu do desempenho de Neymar, por que a depender de seus coadjuvantes o fracasso seria o esperado. Todos os lances de perigo criado pela seleção, passaram pelos pés do craque do Barcelona e mesmo assim não foram tantos, mas o suficiente para a primeira vitória.

Ainda com relação ao ex-santista, tudo que ele consegue com os pés é desfeito com as mãos e com as atitudes carentes de civilidade e educação esportiva. Ele se apresenta como o dono da bola, o que manda e desmanda, independente da condição de capitão. São conhecidas de todos suas demonstrações de superioridade técnica contra seus adversários, com dribles, chapéus, seguidos toque de cabeça sem nenhum rendimento ao time, ao lance da partida, ao resultado final, mas com o objetivo nítido de mostrar até onde vai o seu malabarismo futebolístico, pouco importando o menosprezo ao seu colega de profissão.

Repercute na Europa o final da Liga dos Campeões da Europa, com a vitória do time espanhol contra a Juventus, a sua faixa na testa, ao final do jogo, com a inscrição 100% Jesus, contrariando recomendações da FIFA quanto as manifestações religiosas, políticas e raciais nos confrontos esportivos. Por mais que queiramos dar a papagaiada algum colorido verde-amarelo dos incansáveis seguidores evangélicos, sem se dar conta que o terreiro de lá e outro e, a civilidade e o respeito são cobrados nas relações humanas.

Foto: Neymar

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