Há algum tempo os evangélicos, essa praga que
se alastra como a dengue e zika vírus, vêm se apropriando de uma
das muitas manifestações culturais da Bahia
que é o uso e a fabricação do acarajé, uma tradição culinária com os pés
fincados no candomblé, pois comida dos orixás. Eles se infiltraram no ramo do
acarajé, com tabuleiros em certos cantos pontos da cidade, onde “baianas”
evangélicas tratam a iguaria como um comércio qualquer de mingaus, pasteis,
milho assado, picolé, numa afronta aos preceitos das religiões
afro-brasileiras.
Estes princípios regem a Associação das Baianas de Acarajés, cujo quitute recebeu o Registro de Patrimonial Imaterial Brasileiro e inscrito no Livro dos Sabores do IPHAN, desde junho de 2005 e elas encamparam uma luta contra o seu disvurtamento.
As baianas de acarajés resolveram partir para o
ataque em busca da preservação da iguaria, exigindo a manutenção do seu modo de
ser produzido, bem como dos componentes que fazem parte de seu recheio, como
camarão, vatapá, pimenta, salada e às vezes caruru, este incorporado mais
recentemente, mas aceito, pois comida do orixá Xangô.
Isto sem falar que a sua comercialização em locais públicos
esteja a cargo de mulheres, ou homens, trajando roupas de baianas, com suas
guias de santo, pulseiras, bata e saias brancas e, para os homens indumentárias
que façam referências aos rituais do candomblé. Quem quiser mercar bolinho de Jesus em barracas com
inscrição Deus é fiel que procurem
os arredores de suas igrejas, templos e mafuás.
Foto: Ilustrativa.
SE CHAMA ACARAJÉ, COMIDA DO CANDOMBLÉ!
ResponderExcluirBOLINHO DE JESUS É OS QUE BOTO NO SANITÁRIO...
EVANGÉLICOS NÃO VALEM NADA MESMO, OH RAÇA MALDITA...
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