Antes da dieta alimentar que me foi imposta e
da que me impus em busca desta plenitude corporal, que aos poucos foge de mim,
frequentava o tabuleiro da minha amiga Drica,
baiana de acarajé com ponto em fente a Praça
Tereza Batista no Pelourinho e,
agora no Largo em frente à Fundação Casa de Jorge Amado. Drica é dessas tradicionalistas,
naquilo que a sua especialidade e fé, fazem de seu acarajé um dos melhores da cidade
e seu tubuleiro pura tentação para olhos gulosos.
Dando as costas para as tradições, como as
baianas evangélicas, há na cidade os meros comerciantes da iguaria que pouco
sabem da religiosidade afro-brasileira e estão ali, no ramo, para levar vantagem
e, acrescentar, como hereges que são, salada de siri ou bacalhau como acompanhamento.
Mas, nada que se iguale a uma baiana do Largo
da Missão, em Jacobina, onde
para meu espanto foi oferecido como complemento ao acarajé servido, carne moída
e ketchup. Assim, não há tradição que resista.
Foto: Acarajés
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