domingo, 28 de junho de 2015

O amor, ah o amor!

Aquela conversa de travesseiro: - Quem é o meu quindizinho?
- Sou eu.
- Quem é a minha roim-roim-roim?
- Sou eu.

Aí ele inventou de dizer que jamais se separariam e que ele seria, para ela, como aquele nervinho da carne que fica preso entre os dentes.

E ela:
- Credo, Osmar, que mau gosto! E saiu da cama para nunca mais.

O amor também pode acabar por uma má escolha de metáforas. 

Texto: Luís Fernando Veríssimo

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