domingo, 14 de junho de 2015

Morte e vida severina

Está completando 60 anos um dos mais belos poemas da língua português: Morte e vida severina , de João Cabral de Melo Neto. Musicado por Chico Buarque, o poema dramático, tantas vezes encenado para o teatro cinema e TV narra na primeira pessoa a trajetória de um retirante da seca nordestina e tem 1.215 versos.

...esta cova em que estás...
É de bom tamanho
nem largo nem fundo
é a parte que te cabe
nesse latifúndio.

Fonte: O Globo

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