sexta-feira, 19 de junho de 2015

O legado amargo da Copa

Enrolada com o xale da doida pela Operação Lava-Jato, da Policia Federal, a Construtora OAS procura empresas estrangeiras que possam vir a operar os três estádios construídos para a Copa-2014 e sob a responsabilidade da OAS Arenas. Sem obras públicas, com o bloqueio de bens e seus principais diretores presos em decorrência das investigações sobre o pagamento de propinas em contratos da Petrobrás, a construtora tenta fazer caixa com a cessão de seus direitos sobre as três arenas.

São de responsabilidade da OAS Arenas, os estádios da Arena Fonte Nova, em Salvador, este em parceria com a Odebrecht, a bela Arena das Dunas, em Natal e o Estádio do Grêmio, em Porto Alegre. O estádio de Natal que seria uma Parceria Público-Privada com o governo do Rio Grande do Norte, conforme contrato assinado em 2011, a construtora nunca viu um centavo do governo rio-grandense, tendo assim 100% de participação na Arena das Dunas.


As Arenas da Fonte Nova e do Grêmio talvez venham a ser mais fáceis de negociá-las, em que pese o balanço de R$15,6 milhões de prejuízo amargado pela Fonte Nova no último levantamento efetuado. Mesmo assim é potencialmente rentável, bem como a do Grêmio, ficando a bronca, o saco sem fundo para a Arena das Dunas, uma das tantas irresponsabilidades deixadas como legado da Copa do Mundo do Brasil.

Foto: Arena das Dunas

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