Enrolada com o xale da doida pela Operação Lava-Jato, da Policia Federal, a Construtora OAS procura empresas estrangeiras que possam vir a
operar os três estádios construídos para a Copa-2014
e sob a responsabilidade da OAS Arenas.
Sem obras públicas, com o bloqueio de bens e seus principais diretores presos em
decorrência das investigações sobre o pagamento de propinas em contratos da Petrobrás, a construtora tenta fazer
caixa com a cessão de seus direitos sobre as três arenas.
São de responsabilidade da OAS Arenas, os estádios da Arena
Fonte Nova, em Salvador, este em
parceria com a Odebrecht, a bela Arena das Dunas, em Natal e o Estádio do Grêmio, em Porto
Alegre. O estádio de Natal que
seria uma Parceria Público-Privada
com o governo do Rio Grande do Norte,
conforme contrato assinado em 2011, a construtora nunca viu um centavo do
governo rio-grandense, tendo assim 100% de participação na Arena das Dunas.
As Arenas da Fonte Nova e do Grêmio talvez venham a ser mais fáceis de negociá-las, em que pese
o balanço de R$15,6 milhões de prejuízo amargado pela Fonte Nova no último levantamento efetuado. Mesmo assim é potencialmente
rentável, bem como a do Grêmio,
ficando a bronca, o saco sem fundo para a Arena
das Dunas, uma das tantas irresponsabilidades deixadas como legado da Copa do Mundo do Brasil.
Foto: Arena das Dunas
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