domingo, 4 de outubro de 2015

A noiva

Eu não sei falar de amor, até porque, talvez, o amor prescinda de palavras, particularmente as minhas, vazias, pretensamente expressivas, tolas enfim. Mas, eu sei o que quer dizer felicidade, essa linha tênue entre o riso e o choro, esse jeito meio apalermado de viver ao mesmo tempo o que é sonho, o que é real. Pois foi assim que vivi, extasiado, esses momentos inigualáveis.

Pai, você sai de nós por alguns instantes, momentos, mas voltará em dobro com seu esposo, nosso genro, nosso filho para continuarmos vivendo o que sempre fomos: amigos e cúmplices.

Claro, que ao chegar em casa vou sentir a fata de seu sapatos jogados na porta de nosso apartamento, sinalizando que você está em casa, que chegou do trabalho. Mas eles, os sapatos, continuarão sendo jogados, só que agora, na porta de sua casa, para o aconchego de seu lar, de seu companheiro.

Feliz, agradeço aos amigos, familiares, que enfrentando sacrifícios diversos viveram conosco este momento ímpar, beijos. Desculpem, mas eu vou chorar! 

Foto: Pessoal

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