Ao longo da BR-324 – Salvador – Feira
– foram instaladas passarelas que parecem obras de aprendiz de engenheiro ou de
arquiteto de cursos a distancia tal a falta de preocupação ou conhecimento com
a funcionalidade e a estética de uma construção em seu contexto urbano. Mas, o
pior estava por vir, pois as tais medonhas passarelas invadiram a cidade com o
suporte para a mobilidade de passageiros do metrô e elas estão se espalhando
sem que qualquer órgão público conteste a feiura dos novos equipamentos
urbanos.
Basta lembrar que as primeiras passarelas em Salvador foram obras do arquiteto João Filgueiras Lima, o Lelé, um dos mais inventivos do país, que projetou a passarela do Iguatemi, ligando aquela área a Rodoviária e num momento seguinte à estação de transbordo Iguatemi. São equipamentos, que mesmo carentes de manutenção são funcionais e adicionam beleza à cidade com a sua estrutura leve, colorida e exemplo para várias outras cidades brasileiras.
Espera-se um fim ou um desmanche a estes monstrengos que violentam a nossa cidade como se não bastassem a estrutura pesada e arquitetonicamente de gosto mais que discutível do metrô. Amem Salvador!
Foto: Ilustrativa
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