Confesso que a Banda Calypso e seus medonhos protagonistas nunca fizeram, nem como
assombração, parte de meu universo musical, nem como referência para qualquer
coisa a não ser o comercialismo desvairado de sua música(?). Mas, convenhamos
que o seu empresário ou os próprios participantes do grupo, sentindo que a
carreira da Calypso desbandeirava
para o perigoso terreno do esquecimento, temido por qualquer artista,
principalmente àqueles que vivem do cachê nosso de cada dia, pisaram o pé no freio,
se é que ainda existia, para tentar por a coisa no rumo outra vez.
É o que me parece esta história de separação,
histeria de fãs, acusações de lado a lado, reportagens extensas para a importância
da banda, no outrora líder de audiência, o programa da TV Globo, o Fantástico,
deste último domingo, com quase 10 minutos de duração. Mesmo com o Fantástico, tal qual a banda, caindo
pelas tabelas em termos de popularidade, é muito tempo prá nada, cujo resultado
possa gerar abaixo-assinados, pedidos de perdão, reconciliação o que for,
nossos olhos e ouvidos agradecem penhoradamente a suas ausências.
Vão cuidar de
outra coisa, que esse blá-blá-blá de gritaria, requebros, cabelos oxigenados,
fantasias de escola de samba de segundo grupo e guitarras mal tocadas já encheram
o saco.
Foto: Ilustrativa
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