sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

A mão da limpeza.


Pode até ser coincidência, ainda que em termos de política as coincidências terminem sendo provocações banais. Mas, chama atenção a quantidade de restos de obra de que a cidade de repente está sendo vítima pela conduta de maus proprietários e péssimos cidadãos que vêem inundando as vias públicas com pedaços da madeira velha, restos de paredes, pisos e blocos quebrados, areia, brita impedindo a passagem de transeuntes e veículos. Sabe-se que em alguns casos estes “sujismundos” da coisa pública são ou foram adversários do grupo vencedor da última eleição, o que já coloca a questão como caso de polícia onde os maus elementos são chamados a apresentar explicações sobre seus desatinos perante a vida em comunidade.  

Por outro lado, não se sabe se a Prefeitura Municipal tem alguma lei ou código de posturas que regulamente e discipline a construção de prédios, casas, estabelecimentos comerciais e industriais com a expedição de alvará, concessão de licença e estabelecendo um ordenamento para estas construções. Em regra geral cabe ao proprietário o recolhimento de seus entulhos, restos de obras em um prazo mínimo de tempo, liberando as vias públicas das obstruções causadas por estes desconfortos. O não cumprimento do estabelecido implica em multa e até acionamento jurídico pela desobediência ao que determina o poder municipal.

Pelo sim, pelo não, esta sujeira tem a mesma origem das denúncias e infâmias atiradas dos palanques eleitorais contra os atuais vencedores do recente pleito municipal.

Foto: Ilustrativa  

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