Bastou a explosão do forno crematório nazista de Santa Maria – RS para que as autoridades municipais de qualquer cidade brasileira saísse de sua inércia e de sua ineficiência para de modo atabalhoado ir fechando “cacete armados”, semelhantes ao da cidade gaúcha, em seus domínios e fazer o que nunca fizeram antes, uma frequente e séria fiscalização. A precaução e cuidado que não tiveram durante anos e anos de funcionamento de suas arapucas sonoras agora recebe visitas de todos os órgãos responsáveis pela garantia destes estabelecimentos.
Os camarotes do Carnaval de Salvador que variam da ostentação a verdadeiros galinheiros estão recebendo em seu interior técnicos de variados itens de segurança para inspecionar a observância destes itens que sempre foram exigidos e nunca cobrados ou observados. É o que se deduz da improvisação destes caça níqueis em todo o percurso do circuito Barra – Ondina, onde qualquer espaço, lote, prédio, estabelecimento comercial são transformados em camarotes ao alçapões para ex-foliões ou incautos sempre prontos a derramar em mãos de espertalhões seus suados, ou não, reais.
Sempre olhei com certa desconfiança estes camarotes que oferecem discotecas, cabeleireiros, bufê, academia de ginástica, show, cinema, presença remunerada de artistas globais, manicure, desfile de moda, pedicure, palestras de auto-ajuda, massagista, pó (de arroz) etc, durante a folia. Ué? Mas não era o carnaval que vocês iam ver? E pelo qual pagaram uma "baba" em espécie ou no cartão de crédito?
Foto: Camarote Salvador-2012
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