A posse dos novos deputados federais, suplentes
cujos titulares se elegeram prefeitos em seus redutos, traz uma simbologia
quanto a independência dos poderes republicanos. Em especial a posse do
suplente petista José Genoíno,
condenado neste rumoroso caso do mensalão e que carece de recursos até que enfim
seja “transitado em julgado”, quando não haverá mais recursos a tentar, a não
ser o cumprimento da sentença do Supremo
Tribunal Federal. Até lá Genoino
será um representante do povo brasileiro, pelo menos dos quase 100 mil que
escolheu seu nome para representá-los.
Pelo menos, por enquanto, prevalecerá a
prerrogativa constitucional de que a cassação de deputados é competência do Legislativo ou então de ditadores
truculentos como os pós-64, embora alguns daqueles senhores de toga preta tenham
se comportado como os milicos presidentes. Sobre estas condenações li um
artigo do Dr. Luiz Moreira,
professor da UFMG em que ele diz: “A
inexistência de provas gerou uma ficção que se prestou a criar relações entre
as partes de modo que se chegava à suspeita de que algo realmente acontecera”. Um
novelão; faltou Dona Glória Perez
lá.
Foto: Deputado José Genoíno
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