Acordei às duas da manhã, dormi, acordei, dormi
e a chuva continuava intensa em toda a cidade de Morro do Chapéu, onde mais uma vez, prazerosamente, estou. A chuva tão
ansiada por toda a região parece que desta vez chegou com a abundância esperada.
Ainda não tive noticias da “cidade alegre” de onde vim, ontem, no final da
tarde, mas creio que as águas rolaram tanto quanto aqui, conforme especulavam e
acreditavam todos os institutos e tantos nordestinos.
Aliás, lembro que há bem pouco tempo atrás estas
previsões do tempo eram levadas na galhofa, na chacota como algo que não
merecessem qualquer confiança, assim como as pamonhas servidas em restaurantes
árabes, tudo blefe, quando não exatamente ao contrário do que anunciavam. Em
caso de previsão de dias de sol, desde já se podia ir preparando as galochas
(onde foram parar as galochas?), meões, capotes, sombrinhas, bonés, chapéus que
o toró ia cair. Se o tempo virasse e se apresentasse nas previsões como dias de
chuva, tempo nublado ou chuvas esparsas, era senha para que o biquíni, maiô,
sunga, sombreiro, isopor, frango assado, cerveja em lata pudessem ficar de
sobreaviso que iríamos invadir a sua praia. Tudo mudou e, se a chuva vai cair é
melhor não sair de casa.
Foto: Chuva na Chapada
Foto: Chuva na Chapada
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